CRIAÇÃO DE AVES EXÓTICAS

CRIAÇÃO DE AVES EXÓTICAS
Sejam bem vindos

Cuidados




A alimentação é um dos fatores mais importantes para a manutenção da saúde da Calopsita. É muito importante que ela tenha uma alimentação balanceada para que não faltem nutrientes e também para que não os ganhe em excesso, pois ficará obesa e mais propensa a doenças.
A Calopsita costuma se alimentar de sementes, mas em seu habitat natural não dispensa os frutos e insetos. No cativeiro, a dieta da Calopsita facilita muito a vida dos donos e criadores, pois é composta principalmente por sementes e ração, encontradas com facilidade até em supermercados.
Os complementos comuns são frutas e verduras, com algumas exceções que veremos adiante pois alguns alimentos podem até matar sua Calopsita.
Diariamente oferecer uma mistura composta de 20% de alpiste, 50% de paiço, 15% de arroz com casca, 10% de aveia e 5% de sementes de girassol, encontrada já pronta em aviários e supermercados. Duas vezes por semana ofereça frutas, (maçã ou pêra sem sementes), ou verduras, ( espinafre, chicória). As verduras devem ser oferecidas cruas e nunca ofereça alface, pois causa diarréia.




Muito importante também na alimentação da Calopsita é o cálcio e a melhor forma de suprir esta necessidade é oferecer osso de siba ou pedra de cálcio, estes produtos estão disponiveis na nossa loja.







Alimentos proibidos Alguns alimentos não devem ser oferecidos a Calopsita pois podem inclusive levá-la à morte! É importante que quem costuma tratar as Calopsitas e também todos os membros da família, saibam quais são eles:
  • Alface - Causa diarréia;
  • Abacate - Leva a morte rapidamente;
  • Cafeina - consumo totalmente proibido mesmo em pequenas quantidades, pode causar hiperatividade, vômitos, diarréia, batidas cardíacas irregulares e morte;
  • Chocolate - Causa os mesmos sintomas da cafeína;
  • Bebidas alcoólicas - O fígado das Calopsitas não consegue metabolizar o álcool, podendo causar lesões cerebrais e morte;
  • Sal - Os psitacídeos não conseguem excretar sal como nós. Por isso, o consumo de sal causa excesso de urina e consumo de água, depressão, hiperatividade, tremores e até morte.
  • Gordura - o excesso de gordura pode causar doenças hepáticas, obesidade, diarréia, problemas nas penas, além de afetar a absorção de nutrientes;
  • Outros alimentos que devem ser evitados: folhas de batata, tomate e feijão, sementes e caroços em geral (principalmente os de maçã, damasco, cereja, pêra, ameixa, pêssego).


A água pode ser considerada o nutriente mais importante para as Calopsitas (depois do oxigênio), economicamente representa o nutriente de mais baixo custo e o maior constituinte do corpo de todos os animais. A Calopsita pode perder quase toda a sua gordura corporal armazenada, bem como mais de metade das suas proteínas e ainda sobreviver. No entanto, a perda de 10% da água corporal, pode causar doenças graves. Sem a reposição da água que é perdida, o resultado será a morte.


 
O ritual de acasalamento é outro ponto muito interessante, pois começa com o macho se exibindo para a fêmea, levantando e abaixando a crista, abrindo as asas e cantando. Então ele entra no ninho e a fêmea o segue, durante cinco ou dez minutos o macho esfrega a cloaca na da fêmea, que emite um som continuo e baixo. Este ritual costuma prosseguir por vários dias e a postura costuma se iniciar de uma a duas semanas após a união do casal






Normalmente eles se afastam um pouco do nosso convívio, ficando irritadiços com nossa presença,  mas após este período voltam ao normal.

 
E o que é melhor, com filhotes lindos!






A reprodução das Calopsitas é um dos momentos mais fantásticos que existem, e aqui nesta página vamos falar do comportamento das Calopsitas nesta época e o que é necessário para que o acasalamento ocorra em cativeiro.
 Em seu Habitat natural, elas se reproduzem na época das chuvas, quando os alimentos são mais abundantes e o ninho é normalmente feito em buracos já existentes nas árvores, geralmente em eucaliptos próximos a água. Em cativeiro, reproduz o ano todo (principalmente na primavera e verão).
As Calopsitas são aves monogâmicas e estão aptas a reprodução a partir de um ano de idade, apesar de existirem criadores que só recomendem a reprodução após 18 meses de vida.
Um ponto fascinante, é o fato da Calopsita ser uma ótima mãe, nunca rejeita chocar os ovos ou cuidar dos filhotes, nunca transfere ao dono parte das tarefas da maternidade, como acontece com muitos pássaros de cativeiro, muito pelo contrário, são extremamente cuidadosas, ao ponto de ficarem muito agitadas na gaiola caso percebam que tem pouca comida nos potes, pensam que faltará comida aos filhotes e querem sair para procurar, por isso é muito importante que nesta época os potes estejam sempre cheios, pois a ave fica mais tranquila. E o fato da Calopsita adorar ser mãe, faz com que seja extremamente fácil conseguir a reprodução em cativeiro, inclusive em viveiros que existam outras espécies, apesar de que com apenas o casal no ambiente é muito mais simples e portanto, mais recomendado.
Os sinais de que suas Calopsitas estão próximas da reprodução são muito claros: cantam mais, estragam objetos, ficam agressivas, e o macho começa a procurar materiais para confecção do ninho.

Sua postura varia de 4 a 7 ovos, com intervalos entre eles de cerca de dois dias. A incubação vai de 17 a 22 dias e os ovos medem de 2 a 3 cm. O macho ajuda a femea no processo todo, desde o choco até cuidar dos filhotes.

Muitas vezes nem todos os ovos estão galados, isto é, fertilizados. Após cinco dias já é possível saber se o ovo esta fertilizado ou não, basta coloca-lo contra a luz, caso a luz passe por ele o ovo não está fértil, caso você só consiga ver a bolsa de ar na ponta do ovo ele está galado e dentro de mais alguns dias é provavel que nascerá mais um filhote. Logo abaixo mostraremos a diferença entre os ovos:

Aqui podemos ver mais claramente:







Os pais revezam-se constantemente durante a incubação, e também em conjunto cuidam dos filhotes após o nascimento. Os filhotes são ocultados pelos pais durante os primeiros 10 dias, porém, certifique-se de que os filhotes estão sendo alimentados, normalmente os pais conseguem cuidar sozinhos de seus filhotes, sendo suficiente oferecer os alimentos adequados, porém, às vezes isto não acontece. Então você mesmo poderá alimentá-los. Isto requer paciência e carinho, mas traz resultados bastante gratificantes e é justamente por isso que você deverá ficar atento se os pais estão ou não os alimentando.( veja seção Alimentando filhotes)
Nesta sequência de fotos vamos ver o desenvolvimento de um filhote desde o dia do nascimento, até ele estar totalmente emplumado!

Um dos problemas reprodutivos mais graves é o ovo preso, que é a inabilidade de uma fêmea em expelir o ovo pela cloaca. As causas mais comuns para este problema são:
  • fêmea muito jovem tentando botar seu primeiro ovo
  • falta de cálcio na dieta
  • falta de vitaminas e minerais
  • obesidade
  • disfunção no trato reprodutivo
  • excesso de reprodução
As deficiências nutricionais podem fazer com que a ave produza ovos com a camada externa menos dura e maior do que o normal, ou ovos de formatos anormais. A camada externa macia faz com que os músculos do ovário e da cloaca não consigam empurrar o ovo adiante, além disso, os músculos dessa região também podem ficar fracos por falta de uma dieta adequada, não conseguindo contrair de modo eficaz e expelir o ovo.
Os sintomas de um quadro de ovo preso são:
  • pássaro sentado no chão da gaiola
  • sentado sobre a cauda
  • pernas estendidas e rabo batendo
  • distensão abdominal
  • esforço continuado e respiração difícil
  • falta de fezes e penas eriçadas
O ovo preso também pode afetar os nervos que controlam a musculatura da perna, impossibilitando que a Calopsita fique empoleirada. Em razão do esforço prolongado, a ave também fica fraca, exausta e pode até entrar em choque.
O tratamento nestes casos requer ajuda médica, que em primeiro lugar irá recorrer a técnicas não cirúrgicas (como injeção de cálcio e hormônio diretamente no fêmur, promovendo contração muscular) ou retirada do ovo através de cirurgia.
É importante que você nunca tente retirar ou quebrar o ovo, pois isso pode ser fatal! Leve sua ave ao Veterinário o mais rápido possível, pois somente ele pode socorrer sua ave com segurança.

Na época da postura devem ser oferecidos alimentos (grande variedade) em abundância, pois a quantidade de alimento disponível faz com que o casal se sinta seguro para a postura e não precise procurar alimento fora da gaiola. Se sentem alguma necessidade (ou escassez) o casal altera o seu comportamento reprodutivo (andam desesperados de um lado para outro da gaiola, gritam quando os potes estão meio vazios), reduzindo assim o número de ovos, pois a preocupação é como conseguirão alimentar tantos filhotes? Para não correr esse risco, ofereça ovos, milho verde, pão seco, além das sementes descritas no item Alimentação. Uma boa dica é oferecer osso de calcário, pois permite que as aves satisfaçam suas necessidades digestivas e carência de cálcio das fêmeas durante a postura.
 
Normalmente os pais conseguem cuidar sozinhos de seus filhotes, sendo suficiente oferecer os alimentos adequados, porém, às vezes isto não acontece. Então você mesmo poderá alimentá-los. Isto requer paciência e carinho, mas traz resultados bastante gratificantes e é justamente por isso que você deverá ficar atento se os pais estão ou não os alimentando. Um filhote não alimentado poderá facilmente morrer!


A alimentação dos filhotes é feita com uma papinha industrializada encontrada facilmente em qualquer aviário. Siga as instruções do fabricante quanto ao preparo da mesma. Você pode servir a papinha com uma colher adaptada ou uma seringa descartável de 10 ml (sem a agulha) e sempre com muito cuidado para não afogar a ave, remova a parte externa que protege o bico da seringa, e os alimente com papinha sempre tomando cuidado para não servi-la muito quente pois você pode queimar o papo da sua ave e até causar a morte. Recomenda-se servir a papinha com temperatura em torno de 38 ºC.
Para tanto bastará você acomodar os filhotinhos em uma caixa forrada com pano e ou guardanapos de papel (que deverão ser trocados periodicamente). Cuide para mantê-los aquecidos. Não use estopa, pois os fiapos poderão eventualmente machucar os frágeis olhos deles!
Seguindo as instruções e tendo bastante paciência e carinho com certeza sua ave ficará muito mansa e bem alimentada!

Cores e Mutações


Cinza ou Normal (Normal Grey): Essa é variedade selvagem original, que se encontra na natureza, com o corpo cinza e a bordas das asas brancas. Os machos tem a crista e a cabeça amarela, a fêmea é cinza amarelado com a cabeça cinza. Ambos têm na cara manchas arredondadas na cor vermelha, sendo que as fêmeas tem o tom de vermelho mais suave. A cauda do macho é totalmente negra, já na fêmea intercala negro com amarelo na parte de baixo. Em ambos os sexos, os olhos são marrons e o bico cinza escuro, pernas e pés, cinza escuro.
A partir do padrão silvestre, surgiram muitas mutações que acabaram fixando alguns padrões de cores que destacaremos a seguir:
Canela (Cinnamon): As aves são semelhantes ao padrão normal, com exceção da alteração na coloração da melanina, produzindo uma coloração marrom-claro (ou canela). Também as pernas e os olhos são de coloração mais clara. Os machos adultos são um pouco mais escuros que as fêmeas (em razão da maior presença de melanina). Algumas fêmeas podem ter mais amarelo na face do que os machos, além de apresentarem o barramento típico sob as asas da cauda.

Pérola: Mutação que afeta as penas individualmente (há uma falta de melanina no centro de cada pena, individualmente), fazendo com que haja uma falta de coloração uniforme, resultando em penas com coloração em forma de concha. De modo geral, mostram as duas manchas laterais à cabeça, as faces são amarelas salpicadas de cinza, e a crista amarela riscada de cinza. As penas das costas exibem um padrão escamado, resultante da ausência de melanina no seu centro, podendo a cor desta parte das penas variar do branco ao amarelo. As penas das asas são cinza, com faixas amarelas. A cauda é amarela, e o peito e a barriga, listrados de amarelo e cinza. As fêmeas carregam o perolado nas costas, asas, nuca e cabeça, com uma concentração maior nas costas. Os machos adultos podem perder totalmente o perolado, principalmente na cabeça e na nuca.

Lutino: O mais popular e apreciado, são pássaros de cor dominante branca, com olhos vermelhos, pés rosados, crista amarela, bico marfim, cabeça amarelada com bochechas vermelhas. Nas asas e na cauda, também está presente o amarelo. Os exemplares podem apresentar desde um amarelo forte até um branco quase total no corpo. Neste padrão ocorre um defeito de origem genética, caracterizado pela existência de uma área sem penas localizada atrás da cabeça. Fêmea com estrias amarelas na face inferior da cauda e spots amarelos embaixo da asa.x

Arlequim: Mutação que causa alteração ou disrupção da coloração normal em áreas randômicas. Esse padrão é muito variável e se apresenta em aves bastantes semelhantes ao normal, até aquelas com poucas áreas de cor cinza, predominando o amarelo claro e apenas algumas penas de coloração cinza. Nota-se que a cabeça exibe um amarelo forte, bochechas bem vermelhas e crista amarela. Idealmente, uma arlequim deve mostrar 75% de penas com ausência de melanina e 25% com presença de melanina. Um arlequim puro tem, idealmente, uma máscara limpa, sem manchas cinzas, uma cauda limpa e penas de vôo com cores balanceadamente iguais nas asas, com simetria perfeita. Existem 4 classificações reconhecidas de arlequim: Arlequim claro (ou light, com 75% ou mais de melanina), escuro (ou heavy, com apenas 25% de melanina), reverso (ou reverse, com manchas apenas nas penas de vôo, tendo o restante do corpo sem melanina) e limpo (ou clear, um pássaro totalmente amarelo ou branco; é também conhecido como lutino de olhos pretos).

Cara branca (Whiteface): Essa mutação causa perda do pigmento psitacina (que confere tons amarelo e laranja), causando a falta da pigmentação laranja e amarela nas bochechas e no corpo. A fêmea tem o corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas não apresentando a bochecha, tornando a face inteiramente cinza. O macho segue um padrão parecido com o normal, porém com a face totalmente branca e as cores cinzas com um tom mais escuro, crista cinza e bordas das asas brancas.

Fulvo (Fallow): Semelhante ao canela (também há mudança da coloração da melanina de preto para marrom), mas aqui também ocorre uma diminuição da densidade da melanina, fazendo com que pareçam um canela pálido. O amarelo é mais pronunciado (principalmente embaixo do corpo e crista), olhos são vermelhos e peito é de coloração mostarda ou creme. As fêmeas costumam ser mais bonitas que os machos, por apresentarem cores mais brilhantes. Os sexos são praticamente iguais, tornando-se mais difícil a identificação.


Albino (Whiteface Lutino):
Ave inteiramente branca, com os olhos vermelhos e pés rosados, com ausência total de qualquer pigmentação (na realidade, resultam da combinacao de duas mutações: lutino e cara branca). As fêmeas são mais fáceis de ser encontradas, por ser um padrão com herança ligada ao sexo.


Cara amarela (Yellowface ou Yellowcheek):
São em tudo semelhantes aos demais padrões, diferindo apenas na cor das bochechas, que, ao invés de serem vermelhas, mostram-se amarelas. A principal diferença entre os sexos é o amarelo da bochecha, que é mais forte no macho. Há três formas dessa mutação (como ocorre com o padrão prata): a dominante simples-fator, a dominante duplo-fator e a recessiva.


Pastel (Pastel face):
Apesar de conferir a mesma coloração, o padrão Pastel não deve ser confundido com o cara amarela. Essa é uma mutação sutil, que promove um tom mais brando de todas as cores. Externamente é em tudo semelhante ao cara amarela, mas tem herança genética autossômica recessiva, o que facilita e acelera as combinações entre os padrões, principalmente com aqueles de herança ligada ao sexo. É dominante apenas para o padrão cara branca. Também aqui ocorre duas formas: fator-simples e fator-duplo.


 

Prata Recessivo & Prata (Silver): Há duas formas distintas. A chamada recessiva e a dominante. Prata Recessivo: Difere do padrão normal pelo fato de os olhos serem de cor vermelha e o cinza global do corpo ter passado à cor prateada, ocorrendo uma grande flutuação de tonalidades entre os indivíduos. As demais características de cor são as mesmas do padrão normal, inclusive quanto a identificação do macho e da fêmea.


Prata Dominante
: São aves que apresentam a cor cinza do padrão normal diluída, mostrando um tom pastel prateado. Os olhos e pernas são pretos, as pernas cinzas, mantendo o amarelo forte das faces e da crista e o vermelho das bochechas, com um prateado mais escuro na região do pescoço. A graduação do prateado varia de ave para ave, sendo a cor dos machos mais brilhante e intensa. A diferenciação entre os sexos pode ser feita do mesmo modo que o padrão normal. Nesta mutação, os genes produzem dois efeitos visuais diferentes, caso ocorram como fator simples ou duplo. Aves fator-duplo são mais claras que as fator-simples, parecendo lutinos, mas com um tom acinzentado; eles retém a marcação mais escura na cabeça, olhos e pés escuros.

 

Oliva ou Esmeralda (Olive ou Spangle ou Emerald Green)
Se caracteriza, basicamente, por uma coloração canela-esverdeada, podendo variar de claro a escuro, e um padrão de marcação das penas muito característico (que as pessoas denominam padrão de lantejoulas, ou spangled no inglês).



Platinum:
Há uma confusão com relação a esse nome, uma vez que na América do Norte chamam de Platinum aves prata dominante. Essa mutação se caracteriza por uma coloração "cinza-fumaça" clara (como eles mesmos definem: smokey-grey), com asas e cauda cinza mais escuro. Bico, pés e pernas são bege-claro Os olhos são vermelhos ao nascer, mas escurecem logo em seguida.




Na alimentação das aves os minerais são elementos de primordial importância, colocando-se na mesma categoria que as vitaminas.
São inúmeras as funções dos elementos minerais no organismo animal e sua importância pode ser avaliada pelo fato de que a carência de um único elemento pode ocasionar a morte das aves, em espaço de tempo maior ou menor, quando as reservas do seu organismo estiverem esgotadas.
A nutrição normal da ave requer os seguintes componentes minerais: cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio, ferro cobre, manganês, iodo, zinco, silício e cobalto.
Praticamente todos os minerais são eliminados pela urina ou pelas fezes, portanto é necessária uma reposição constante.
Deve-se evitar o uso excessivo de compostos minerais nas misturas, bem como o uso indiscriminado, que pode tornar as misturas menos palatáveis, mais laxativas, menos assimiláveis e diminuir seu valor energético ao ocupar o lugar de outro nutriente valioso.

Cálcio e fósforo.

O cálcio e o fósforo são considerados em conjunto, pois estão estreitamente relacionados no metabolismo, principalmente na formação dos ossos.
Nas aves em crescimento a maior parte de cálcio é utilizada na formação óssea, enquanto nas aves adultas é empregado na casca do ovo.
O cálcio é essencial ainda para o mecanismo da coagulação do sangue, para a manutenção do equilíbrio ácido-básico, para os batimentos cardíacos, junto com o sódio e o potássio. Além do papel que desempenha na formação óssea, o fósforo tem importantes funções no metabolismo de hidratos de carbono e das gorduras e entra nos componentes de todas as células vivas. Com freqüência e cálcio e o fósforo são associados à vitamina D porque esta auxilia a assimilação e a fixação destes dois minerais.
Para que o cálcio e o fósforo sejam bem assimilados é necessário que suas proporções apresentem uma certa relação. Para aves a quantidade de cálcio deve ser um pouco mais alta do que a do fósforo.

.Potássio.
O potássio é um mineral essencial como constituinte normal da célula animal, particularmente dos músculos.
A sua falta ocasiona lesões cardíacas e renais. Ao lado do cálcio e do manganês, o potássio auxilia a manutenção do equilíbrio ácido-básico do organismo.

Enxofre.

O enxofre é um componente de dois aminoácidos: cistina e metionina e também de duas vitaminas: tiaminabiotina. Seu uso não sendo bem dosado promove o aparecimento de um tipo de raquitismo.
e

Sódio e Cloro.

O sal comum ou cloreto de sódio não á apenas um condimento que estimula o apetite e as secreções é também um nutriente necessário a quase todos os tecidos. Tem por função regular a passagem dos alimentos de uma célula a outra e manter o equilíbrio ácido-básico e metabolismo da água.
O cloro é encontrado no sangue e em outros tecidos, sendo armazenado na pele e nos tecidos subcutâneos. Desempenha importante papel nos processos digestivos, pois a partir do cloro que o ácido clorídrico do suco gástrico é elaborado.
O sódio representa 93% das bases do sangue. Sua falta diminui o apetite além de reduzir o aproveitamento da energia e da proteína da alimentação. O cloro tem um papel antagônico ao do potássio e por isso ambos devem estar presentes em quantidades bem equilibradas.

Magnésio.

Sua função é muito importante, pois é elemento constituinte das células do corpo, mais precisamente das células ósseas. Uma quantidade excessiva de magnésio pode interferir na absorção de cálcio determinando o aparecimento de sintomas de deficiência (raquitismo e ovos de casca fina).

Ferro.
Também é um mineral dos mais importantes. Juntamente com o cobalto e o cobre participa da formação da hemoglobina do sangue. Armazena-se principalmente no fígado. Sua carência produz anemia.

Cobre.

O cobre acompanha o ferro, pois a assimilação deste depende da presença de uma pequena quantidade de cobre.
Como cobre também participa da composição da hemoglobina, favorece a incorporação do ferro. A carência de cobre provoca anemia.

Manganês.

A função do manganês no organismo está estreitamente relacionada com o metabolismo do cálcio e do fósforo sendo, portanto muito importante sua intervenção no processo de ossidificação.
O uso do manganês bem balanceado favorece os embriões, tornando-os fortes e com condições suficientes para saírem do ovo com facilidade.

Iodo.

Iodo é necessário para o funcionamento normal de uma importante glândula de secreção interna, a tiróide.
Suas secreções afetam o metabolismo, intensificando-o ou reduzindo-o, o que influencia o crescimento. Além disso, o hormônio tireoidiano atua diretamente sobre o ovário e o testículo.

Zinco.

O zinco faz parte de uma enzima respiratória existente nos glóbulos vermelhos.

Silício.

O silício é um componente das penas das aves, dando-lhes a necessária rigidez.

Cobalto.

O cobalto é outro elemento importante na formação da hemoglobina. O cobalto participa ainda na formação da vitamina B12. Admite-se que nos intestinos das aves haja uma síntese de vitamina B12.
Podemos verificar que as necessidades que as aves tem de elementos minerais são bastante complexas. Existe uma série de relações estreitas entre vários elementos que dependem uns dos outros, ou seja, a necessidade de um elemento depende, em grande parte, do nível de outros elementos.

Uma alimentação variada com sementes, frutas e verduras ou somente ração balanceada, supre todas as necessidades acima!