CRIAÇÃO DE AVES EXÓTICAS

CRIAÇÃO DE AVES EXÓTICAS
Sejam bem vindos

Origem

As calopsitas têm sua origem na Austrália, sendo um psitacídeo pertencente à família das Cacatuas . A esta família temos também os papagaios e periquitos, os mais conhecidos. Sua classificação científica é Nymphicus hollandicus. A 1ª descrição científica desta espécie deu-se no ano de 1792 . Porém somente a partir de 1884, na Europa, elas começaram a fazer parte das criações. Em 1949 houve uma maior disseminação da espécie com o surgimento da 1ª mutação documentada, a Arlequim , na Califórnia (EUA). A partir de 1970 houve a introdução destas aves no Brasil de forma organizada. Assim como as Cacatuas é uma bela ave possuidora de uma crista ereta que se movimenta de acordo com os seus sentimentos. Mede uns 30 cm quando adulta. Seu comportamento é pacífico o que permite que conviva com diversas aves. Não é uma ave barulhenta a menos que se sinta ameaçada. Na natureza vivem cerca de 30 anos e no cativeiro de 15 a 20 anos. Possui variedade de cores (mutações): silvestre, cara branca, albino, lutino. arlequim.

 Agapornis - palavra grega que quer dizer "Ave do Amor". Sua Origem é Africana, portanto não é necessário nenhuma licença especial do Ibama para sua criação. Chegaram no Brasil no final dos anos 50, mas só foram criados em grande escala a partir dos anos 80. Pertencem a Família dos Psitacídeos, que inclue periquitos, araras, papagaios, cacatuas, tuins, etc. Estão divididos nas seguintes espécies: Diz a lenda que esses pássaros são inseparáveis, porque o macho e a fêmea gostam de ficar sempre um perto do outro, geralmente trocando caricias. É realmente, emocionante o espetáculo de rara beleza que o casal proporciona quando se envolve num doce namoro. Por isso "Ave do Amor" (Love Birds).

 O 1º a descrever o Periquito Australiano foi o naturalista Shaw, em 1789. Meio século depois, outro naturalista, John Gould, publicou um livro sobre ele e o introduziu na Inglaterra. Logo em seguida, o Periquito Australiano estreou nos EUA. O Sucesso foi tão grande que provocou a caça indiscriminada da espécie na Austrália. Estabeleceu-se então uma lei para impedir sua exportação como forma de preservá-la no continente. A cor original dele é verde clara. A 1ª diferente a ser fixada foi a amarela. Surgiu de uma mutação, em 1872, na Bélgica. Hoje as variedades e tons são mais de 200, resultantes do trabalho dos criadores a partir de mutações e da combinação das cores verde, amarelo, azul, cinza, violeta e esbranquiçado. Os ingleses obtiveram uma linhagem de porte maior e mais robusta: o Periquito Australiano Inglês ou padrão inglês, com 20 a 22cm, enquanto que o original mede 17cm. A cabeça é mais volumosa, o bico escondido, inserido na cabeça e as pintas negras que ficam abaixo do pescoço, mais definidas.

 CALAFATE: BELEZA E JEITO ROMÂNTICO O visual atraente e o cuidado com que o casal se dedica à reprodução, durante a maior parte do ano, são alguns dos atrativos do Calafate. A beleza delicada e exótica do Calafate ajudaram-no a tornar-se um dos pássaros mais criados no mundo. Originário de ilhas indonésias como Java, Sumatra e Bornéo, voa em bandos e torna-se uma praga nas plantações de arroz. Seu nome científico Padda (Lonchura) oryzivora significa "comedor de arroz". É chamado também de Pardal de Java ou Pada. O nome popular Calafate vem dos calfat, como eram chamados os marinheiros encarregados de vedar as juntas das embarcações, na função de calafetar o navio, normalmente com estopa para impedir a passagem de ar ou água. À sua semelhança, o Calafate constrói o ninho como se fosse uma bola oca e o fecha bem, de forma que reste apenas uma pequena abertura de entrada para a luz não se infiltrar. No Brasil, o Calafate está há mais de 40 anos. Vive e se desenvolve muito bem já que é uma ave de clima quente.

O diamante-de-gould é um pássaro da ordem Passeriformes, cujo o nome científico é Clhoebia gouldiae. É originário da Austrália. A beleza da combinação de suas cores exóticas é a verdadeira razão do seu sucesso. É olhar, se encantar e não resistir à tanta beleza.